O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres, prestou depoimento nesta quinta-feira (2) à Polícia Federal por cerca de 10 horas. Preso desde 14 de janeiro por suspeita de omissão dolosa e conivência nos atos de vandalismo nas sedes dos Três Poderes, ele apontou ‘falha grave’ da Polícia Militar do DF, mas saiu fora da linha de comando ao dizer que a corporação não seguiu o plano elaborado pela pasta para os atos de 8 de janeiro em Brasília.
Ele contou que as suas passagens para os Estados Unidos foram compradas em 21 de novembro e que o governador Ibaneis Rocha (MDB) tinha conhecimento de sua viagem em 6 de janeiro, dois dias antes das invasões.
Minuta Golpista
Os advogados do ex-secretário, Demóstenes Torres e Rodrigo Roca, descartaram qualquer vínculo de Anderson com a minuta golpista encontrada pela PF na casa dele. “escrita pelo Tiririca, com mais de 50 erros de português” disse Demóstenes ao se referir ao documento como presepada que o seu cliente levou para casa. Veja no vídeo;
