A Polícia Civil começou a investigar o desaparecimento de Juscélia de Jesus da Silva, de 32 anos, no dia 14, mas depois que o corpo foi encontrado nu e envolto em um saco preto, na zona rural do município de Abadia de Goiás, o caso foi transferido para a Delegacia de Homicídios (DIH).
A titular do GID, delegada Ana Paula Machado, conta que os levantamentos iniciais apontaram que Juscélia não havia feito chamada para empresa de aplicativo de transporte, uma das teses sustentadas pelo suspeito. Inicialmente, o homem chegou a apresentar mensagens supostamente enviadas pela esposa, nas quais pediu dinheiro para pagar o transporte. “A empresa negou que a vítima tivesse feita qualquer chamada naquele dia”, afirmou a delegada.
Além disso, as imagens da rua onde o casal morava, no Recanto das Emas, em Goiânia, mostraram que Juscélia não saiu de casa naquela manhã, como sustentava a versão inicial do esposo. Conforme as investigações apontaram, Juscélia já estava morta quando as imagens registraram Reginaldo chegando à residência num carro que tomou emprestado do irmão da vítima e com o qual transportou o corpo até o local da desova. Naquele mesmo dia, o padeiro contatou a família da esposa, alegando que ela estava desaparecida.
Em depoimento ao delegado João Paulo Mendes, da Delegacia de Homicídios, Reginaldo, que não esteve no velório da esposa, confessou o crime e disse que matou a mulher após uma briga por conta de um dinheiro proveniente da venda de um carro da família. “Segundo o suspeito, eles queriam dar destinos diferentes ao valor recebido. Ele conta que durante uma briga, a vítima teria caído e batido com a cabeça”, explica o delegado.
Fonte: Polícia Civil Goiás