Seis horas da tarde de domingo na Alameda Imbé, Parque Amazônia, em Goiânia. Funcionários da igreja Luz Para os Povos espalham dezenas de cones nas imediações para reservar ou lotear pedaços do acostamento para os fiéis estacionarem.
Como se a rua fosse deles.
A foto que ilustra esta nota retrata um cenário comum em Goiânia: igrejas ou qualquer outra instituição privada abusam da omissão da Secretaria Municipal de Trânsito (SMT) e mandam nos logradouros públicos como se fossem propriedade particular.
Neste caso específico, o que chama atenção é que o líder maior da igreja é Sinomar Fernandes, pai do deputado estadual Simeyzon Silveira (PSC).
A pergunta que o blog faz é: até que ponto as conveniências políticas permitem que clerezia subordinada a Simeyzon faça o que bem entenda na porta da igreja?
Por que o prefeito Paulo Garcia faz vista grossa ao abuso praticado por Sinomar?