O blog da jornalista Andréia Sadi mostrou nesta segunda-feira (6), no portal G1, o ofício com brasão da República, onde o ajudante de ordens dele, Mauro Cid, pede ao então chefe da Receita Federal a liberação das joias com diamantes avaliadas em R$ 16,5 milhões, aprendidas em São Paulo.
A correspondência direcionada foi ao comandante da Receita, o auditor Júlio Gomes, que deu ordem por escrito para que funcionários do Fisco entregassem a um emissário do ex-presidente as joias apreendidas no Aeroporto de Guarulhos. O documento, ainda hoje classificado como inábil e irregular, seguiu seu caminho pelo alto escalão do governo Bolsonaro, mas a entrega não aconteceu, e joias seguem confiscadas.
O texto terminava com um aviso claro: “Autorizo que os bens sejam retirados pelo representante Jairo Moreira da Silva”, primeiro-tenente da Marinha que, no dia seguinte (29 de outubro), embarcou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para cumprir a missão.