AGIR é nome de OS do governo Caiado, mas também é verbo, quer dizer provocar uma reação; produzir um efeito. As ramificações da organização social se espalharam como se fosse uma gigantesca simbiose na Saúde do governo.
O Secretário Sergio Vencio cancelou a seleção de 4 Organizações Sociais que venceram os chamamentos para administrar: Hospital de Urgências (HUGO), Hospital de Aparecida de Goiânia (HEAPA), Hospital de Santa Helena (HERSO) e Hospital Estadual da Mulher (HEMO). Dizem que nos envelopes não estavam as OSs que o governo Caiado queria. Por isso, hora de “AGIR”. Foi o que fez Vencio.
O G24H foi o primeiro veículo a informar que o secretário estava engavetando o resultado do chamamento do HUGO, para realizar um Contrato Emergencial com o Instituto Sócrates Guanaes, da família do ‘guru’ político de Caiado, Nizan Guanaes, que acabou caindo por ter contas rejeitadas na Bahia. Mas a ficha suja do ISG continua valendo no Hospital de Doenças Tropicais (HDT). Ou seja, leis e medidas são aplicadas quando convém ao governo Caiado.
A desculpa esfarrapada se Sérgio Vencio para justificar os cancelamentos e priorizar contratos emergenciais não convence ninguém, disse que houve erro na redação dos editais, escritos pela própria equipe dele. Atestado de incompetência? E tome dinheiro público no ralo.
Claro: mais uma vez, alguém teve que AGIR no governo Caiado. O recente cancelamento de editais “control c/control v” demonstra que AGIR é um verbo recorrente em sua gestão.
Resta saber quem vai AGIR para colocar os hospitais no rumo da população. Será que vem uma enxurrada de contratos emergenciais pela frente, assim como o HECAD, assinado em 23 de fevereiro de 2023? Quem está lá, agasalhada e faturando uma bolada? Bingo: organização social AGIR.
Boa dica ao Ministério Público, que quando AGIR poderá acabar com tanta maracutaia nessas OSs do governo Caiado.