Uma boa dica ao governo Caiado, para fiscalizar as Organizações Sociais dos hospitais e o almoxarifado virtual da Saneago, é imitar a prefeitura de Nova York, que contratou uma profissional por um salário mensal de quase R$ 60 mil para combater os ratos.
Ela será a primeira “czarina” para combater o “inimigo público número um”: a praga de roedores, que zanzam livremente pelas ruas da cidade, anunciou o prefeito Eric Adams nesta quarta-feira (12).
Kathleen Corradi, a nova chefe da Mitigação de Roedores, “tem conhecimento, motivação, experiência e energia para erradicar os ratos e criar uma cidade mais limpa e acolhedora para todos os nova-iorquinos”, declarou o prefeito democrata ao anunciar sua escolha para este recém-criado cargo.
A nomeação de Corradi, que segundo a imprensa local terá um salário de US$ 155 mil (R$ 767 mil) por ano, faz parte de uma série de medidas adotadas por Adams para minimizar o aparecimento de roedores, como a restrição do horário para levar o lixo às calçadas para coleta e aumento de multas para os infratores.
Segundo a lenda, existem tantos ratos quanto humanos nesta cidade de 8,5 milhões de habitantes, onde as autoridades recorreram a venenos, pílulas anticoncepcionais, cães treinados, uso de gelo seco, armadilhas pegajosas ou afogamento em álcool para combatê-los. Sem muito sucesso, até agora.
Projeto milionário contra os roedores
Corradi, que começará executando um projeto dotado de US$ 3,5 milhões (R$ 17,3 milhões) contra roedores no Harlem, um dos bairros de Manhattan, coordenará os esforços de diferentes agências, organizações comunitárias e o setor privado para reduzir a população desses animais que representam um problema de saúde pública.