“Facada nas costas”, com essas palavras o presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou a rebelião dos mercenários do Grupo Wagner.
Yevgeny Prigozhin, líder do grupo, afirmou que quer depor o comando militar da Rússia. Ele avançou para tomar o controle de instalações militares de duas cidades, Rostov-on-Don e Voronezh. Em Moscou a segurança foi reforçada.
O prefeito de Lipetsk, cidade que fica a 400 quilômetros de Moscou, confirmou a chegada dos mercenários no município.
Prigozhin afirmou neste sábado que tomou a base militar e aérea do exército russo em Rostov sem precisar fazer qualquer disparo, e disse ter o apoio da população. Ele prometeu derrubar os principais comandantes militares. Sirenes de ambulâncias e carros de polícia já podem ser ouvidas nas ruas da cidades, segundo relatos da AFP.
“Por que o país nos apoia? Porque estamos realizando uma marcha por justiça”, disse o chefe do Wagner, Yevgeny Prigojin, a quem o presidente russo, Vladimir Putin, acusou de “traição”, em uma mensagem de áudio transmitida pelo Telegram. “Entramos em Rostov e, sem um único tiro, tomamos o prédio da sede”.