O vereador Léo José, presidente da Comissão de Finanças da Câmara Municipal de Goiânia, está buscando respostas sobre diversos assuntos relacionados à administração de Rogério Cruz. O vereador, que pertence ao mesmo partido do prefeito, deseja obter explicações sobre a demorada obra do BRT e sobre gastos suspeitos, como a reforma extravagante do gabinete do prefeito.
Em relação ao BRT, segundo o vereador, um dos contratos inicialmente orçados em 8 milhões de reais teve seu custo elevado para quase 18 milhões de reais devido a aditivos contratuais e prorrogações de prazo de entrega.
Além disso, o vereador também questiona a inauguração recente de algumas praças em Goiânia. Léo José afirma possuir um relatório que indica a existência de uma praça entregue no final do ano passado, porém, ainda faltam itens como playground, quadra poliesportiva, cadeiras, mesas e outros elementos presentes no projeto original dessas praças.
Outro ponto levantado pelo vereador Léo José diz respeito à recente reforma realizada no gabinete do prefeito Rogério Cruz, que inclui até mesmo uma pia de mármore luminosa no banheiro. O vereador afirma que a empresa contratada para realizar a obra foi criada pouco antes da entrega do projeto arquitetônico,
O vereador também destaca uma matéria publicada no jornal Popular no último sábado (8) que revela irregularidades relacionadas a quatro empresas de iluminação pública de Goiânia. Essas empresas teriam contratos no valor de mais de 22 milhões de reais. O jornal ainda enfatiza o fato de o proprietário de uma empresa também ser funcionário de outra, ambas localizadas na mesma rua e com placas indicando o endereço da outra empresa. Isso sugere que as quatro empresas são, na verdade, uma única empresa, apesar de possuírem CNPJs diferentes.
Para obter respostas, o vereador convocou o secretário de Infraestrutura, Denis Pereira, a prestar esclarecimentos. Há aproximadamente duas semanas, os vereadores receberam o Secretário de Finanças, Vinícius Henrique, no entanto, o vereador Léo José não ficou satisfeito, alegando que nada foi esclarecido e que a documentação solicitada não foi entregue.
Veja a entrevista abaixo;
