Quando o Instituto de Assistência dos Servidores de Goiás (Ipasgo) deixou de ser autarquia para se tornar privado, o Ministério Público e os órgãos fiscalizadores foram pratiamente excluídos de qualquer apuração que envolva os gastos do dinheiro dos usuários, como por exemplo a contratação do escritório do presidente da OAB/GO por R$ 9 milhões para um serviço que ele jura que ninguém mais em Goiás faz como ele faz. Coitado, não amarra a chuteira de Alexandre Iunes.
Caiado privatizou o Ipasgo. Agora ele manda sozinho. Curioso não? O jornal O Popular deste sábado (26) diz que o general colocado por Caiado vai assumir o Ipasgo; que Caiado nomeou o Conselho do Ipasgo e indicou sua patota, para apenas assinar o que ele mandar. Pergunta: será que o Caiado manda desse jeito na Unimed ou no Plano de Saúde Bradesco?
Vejam como essa história é cabeluda e ninguém faz nada. Até em plano de saúde particular a diretoria é eleita. No Ipasgo, que agora é privado, Caiado nomeia o Conselho. Quem é ele na ordem do dia? Dono?
Vejo na lista do Conselho a patota do governador: Sérgio Vencio; o incompetente secretário de Saúde; Henrique Ziller; serviçal de Caiado na Controladoria-Geral; a Secretária da Economia do governo Caiado, Selene Peres; que está custando tapar o buraco com a vaga de Cristiane Schmidt, e o coveiro do Ipasgo, Vinicius Luz. Só gente que obedece o governador. Depois aparecem os votos vencidos no Conselho: Sindipúblico, Sintego, Sindsaúde e Astego.
Jogo de cena
Caiado faz jogo de cena sobre o contrato imoral do escritório do presidente da OAB com o Ipasgo por R$ 9 milhões. Diz que mandou suspender o que nunca foi suspenso. Lara continuou trabalhando normalmente como se a história não fosse com ele.
Os interesses do Procurador-Geral Rafael Arruda, ex-sócio de Lara, e de Anna Vitória Caiado, filha do papai mandão, estão entranhados nessa história toda.
Estão assaltando os usuários do Ipasgo e ninguém faz nada.