sexta-feira , 22 novembro 2024
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General Augusto Heleno alega que não pode falar sobre os atos golpistas de 8 de janeiro por não ter relação com o ocorrido

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do 8 de janeiro ouve nesta terça-feira (26), o depoimento do General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Bolsonaro.

Nos momentos que precederam ao depoimento, o senador Sergio Moro (União-PR) mencionou uma notícia da Folha de São Paulo sobre um relatório de inteligência da Força Nacional de Segurança Pública datado de 5 de janeiro, alertando para a possibilidade de atos violentos por parte dos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores). Moro destacou também a inatividade do Ministério da Justiça frente aos atos golpistas, afirmando que é imperativo ouvir os diretores da Força Nacional.

Em seu depoimento nesta terça-feira (26), Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro, afirmou que não pode prestar esclarecimentos sobre os atos golpistas de 8 de janeiro, visto que se desligou completamente do cargo que ocupou no GSI assim que o atual governo teve início.

As explicações dadas pelo ex-ministro-chefe foram apenas sobre os fatos ocorridos durante sua gestão. Sobre as manifestações de 12 de dezembro de 2022, que ocorreram na área central de Brasília. Ele se eximiu de qualquer responsabilidade, afirmando: “eu soube delas pela televisão, sentado na minha casa”.

Ele também afirmou que os acampamentos montados nos quartéis-generais do Exército eram acompanhados pelo Ministério da Defesa e se eximiu da responsabilidade. Além disso, assegurou que nunca entrou em um destes acampamentos, pois considerava que eram uma manifestação política passiva.

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