O sonho de disputar a prefeitura de Goianésia/GO no ano que vem acabou para o ficha suja Renato de Castro (UB), agora réu por improbidade administrativa em um rombo que chega a R$ 1,3 milhão na prefeitura de da cidade.
A ação contra o deputado estadual e ex-prefeito foi ajuizada pelo Ministério Público de Goiás em 2019. Na época a juíza Ana Paula de Lima Castro, da Vara das Fazendas Públicas e Registros Públicos da comarca, decretou a indisponibilidade de bens de Renatão e de outras duas empresas envolvidas na maracutaia.
O superfaturamento ocorreu na contratação de uma empresa para o Mix Festival em 2017. A promotora de Justiça Márcia Cristina Peres apurou a aplicação irregular de verbas públicas, já que a previsão para a organização de eventos turísticos era R$ 716 mil, mas o ex-prefeito utilizou R$ 1,8 milhão – valor 160% superior ao previsto na Lei Orçamentária Anual. Os gastos foram realizados com a utilização de manobras orientadas pela empresa de contabilidade contratada pela prefeitura, com o remanejamento do orçamento, mediante decretos do Executivo.
Além de Renato de Castro, também é réu na ação o atual secretário de finanças de Goiânia, Vinícius Henrique Pires Alves, que na época era responsável pela contabilidade de Goianésia.