Em tom irritado, o deputado estadual Samuel Belchior, que também é presidente regional do PMDB, recorreu ao Twitter para tentar explicar o seu “embaraço” com a Polícia Federal nesta quinta-feira.
Deixando transparecer algumas ameaças, inclusive respondendo ao seu colega deputado Túlio Isac, que prometeu cobrar dele, na sessão da próxima terça-feira na Assembleia Legislativa, uma explicação adequada para o que houve, Samuel Belchior negou envolvimento com a quadrilha que foi desbaratada e alegou que foi apenas “convidado” a ajudar nas investigações.
Ele não deixou bem esclarecido o episódio da apreensão de documentos e de um computador em sua casa, detalhe que não se conduna com a sua versão de que apenas colaborou com as investigações.
Veja os posts do deputado Samuel Belchior:
Samuel Belchior @dsamuelbelchior
Diante de tantas mentiras que os adversários têm esparramado, venho esclarecer que, em nenhum momento, fui alvo da investigação da PF.
Fato: Os policiais estiveram em minha casa, olharam documentos e me questionaram se eu tinha conhecimento ou relacionamento com envolvidos
Fato: há quatro meses fui apresentado a uma pessoa, esta sim investigada e sob interceptação telefônica, suspeita de participação na fraude.
Fato: Essa pessoa me ligou por 3 ou 4 vezes, pedindo que eu a apresentasse a prefeitos. Nunca atendi às solicitações. Tudo gravado e c/ a PF
Reitero que não sou investigado. Fui convidado a ajudar nas investigações. Não houve nenhum mandado de prisão com relação a mim.
Não fui obrigado a prestar depoimento. Poderia inclusive ter me dirigido à superintendência em outro dia, mas fiz questão de atender rápido
Para esclarecer, abri e abro voluntariamente meus sigilos fiscais, telefônicos e bancários, não só a polícia e à justiça, mas à imprensa.
Aos da política rasteira que inventaram mentiras e as estão divulgando, minha resposta virá pelos meus advogados e pela Justiça.
Ao deputado @tulioisac1 que me questionou pelo Twitter, digo que sou eu que faço questão de encontra-lo em plenário.