A justiça decretou nesta quinta-feira (16) a prisão preventiva de Carlos Cesar Toledo, o Cacai. O ex-presidente do DEM, partido de Caiado, em Anápolis é mais um suspeito na participação no assassinato Fábio Escobar, de 38 anos de idade, ex-coordenador de campanha do governador, morto em uma embosca em 2021.
Cacai, se junta a uma lista de 10 policiais militares que foram presos durante a “Operação Tesarac” no último dia 19 de setembro. Tomos são suspeitos na trama para matar sete pessoas para se livrarem de provas relacionadas ao assassinato do empresário Fábio Escobar. Segundo a investigação, os militares teriam promovido falsos confrontos para eliminar as testemunhas.
Essa nova prisão vai de encontro com a tese de que a motivação do crime tenha sido política. Fábio Escobar, coordenador da campanha do governador Ronaldo Caiado em 2018, acusou o presidente do DEM da cidade, Carlos Cesar Toledo de caixa 2 no período eleitoral.
Mais 7 pessoas foram mortas pelo mesmo grupo. Conforme o documento do MP, para encobrir o crime, foram mortos: Bruna Vitória Rabelo Tavares (grávida de 7 meses), Gabriel Santos Vital, Gustavo Lage Santana, Mikael Garcia de Faria, Bruno Chendes, Edivaldo Alves da Luz Junior e Daniel Douglas de Oliveira Alves. Todos assassinados para dar sustentação a falsa narrativa do envolvimento de Fábio com o tráfico de drogas.
Síntese da Decisão
“Cuidam-se os autos de Representação pela Autoridade Policial para decretação da prisão preventiva
de Glauko Olivio de Oliveira, Érick Pereira da Silva, Thiago Marcelino Machado, Adriano Azevedo Souza, Wembleyson de Azevedo Lopes, Rodrigo Moraes Leal e Carlos César Savastano Toledo (evento 01′). Consta da representação que no dia 23 de junho de 2021, por volta das 18h50min., na Rua JM-63, Setor Jamil Miguel, Anápolis-GO, o senhor Fábio Alves Escobar Cavalcante foi surpreendido e alvejado por projéteis de arma de fogo”, diz um trecho da ordem de prisão.
