A foto acima mostra o encontro de Carlos César Savastano de Toledo, o Cacai Toledo, Jorge Caiado e o então Delegado Geral Odair José, em 2019, quando o ex-coordenador da campanha de Caiado em Anápolis, Fábio Escobar, denunciava corrupção no governo Caiado.
A dupla aparece nas denúncias de perseguição feitas por Fábio Escobar, antes de ser morto em uma emboscada em 2021.
Cacai Toledo é procurado pela polícia e está com mandado de prisão preventiva em aberto. Ele trabalhou com Fábio na coordenação da campanha de Caiado em Anápolis. Em 2019 os dois se desentenderam, Escobar denunciou que Carlos Toledo havia desviado dinheiro doado por empresários para a campanha. Depois As denúncias foram de corrupção na Codego, onde Carlos Toledo era diretor.
O outro da foto é primo do governador Ronaldo Caiado. O nome dele também aparece na cena do crime. Fábio enviou uma mensagem para o Whatsapp do próprio Ronaldo Caiado, pedindo para não morrer. Que sua vida fosse poupada para que pudesse criar seus dois filhos. Ele também suplicou ao governador que passasse a informação ao seu primo, o ‘temido’ Jorge Caiado, conhecido por ter ‘um pessoal’ na PM.
Segundo o jornal O Popular deste sábado (17), os dois cobraram ações da Casa Militar, onde Jorge Caiado é “influente”, contra Escobar. As revelações constam na representação da Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas. Pelo Celular, Cacai teria cobrou dos agentes “ações enérgicas” e teria dito sobre Escobar: “só matando”. E Jorge Caiado atuando junto.
O Goiás24horas conversou com um Coronel da Polícia Militar, que afirmou ter sido procurado pela dupla, que fez “um pedido” para que ele matasse Fábio Escobar. Ele, por sua vez não aceitou e “pediu que os dois se retirassem”. O sigilo da fonte será mantido, mas o policial afirmou que contará tudo na “hora certa”.