terça-feira , 5 novembro 2024
Notícias

Alô Caiado: valor estimado do Hospital do Câncer (CORA) é R$ 185 milhões com equipamentos. Por que torrar R$ 2,4 bilhões com seu compadre?

Caiado chamou o boiadeiro Henrique Prata para levantar um hospital. Ele comanda a Fundação Pio XII, OSC atravessadora da obra, que deveria ser feita por uma construtora com licitação.

Em Cachoeiro do Itapemirim, no Espírito Santo, o grupo Evangélico está construindo um Hospital do Câncer similar ao CORA, com diferença de 28 leitos a menos.

O de Goiás tem 148, o do Espírito Santo 120. O de lá custará R$ 130 milhões de reais. Em Goiás o governo Caiado está torrando R$ 2,4 bilhões no Hospital de Henrique Prata.

Licitação

Mesmo sendo uma obra particular, com dinheiro público, o Hospital Evangélico de Cachoeiro do Itapemirim é feito com licitação em absolutamente tudo. Eles usam um sistema oferecido pelo Banco do Brasil: “sim, o dinheiro público deve ser respeitado. Transparência em primeiro lugar. Venceu a construtora que ofereceu o menor preço na licitação, descobrimos quem venceu após o processo”, disse Jathir Moreira, diretor de projetos do grupo Evangélico.

Henrique Prato trouxe uma construtora de sua cidade, Barretos/SP, sem licitação para construir o CORA e ninguém sabe por quanto, pois não existe transparência.

Para chegar ao valor do metro quadrado de obra construída no Espírito Santo é fácil, só dividir os R$ 130 milhões pelos 120 mil metros de construção.

Quer mais? Pegue o resultado e multiplique pelos 125 mil metros de obra do Hospital do Câncer (CORA) em Goiás. Valor estimado da obra: R$ 135 milhões de reais. Essa é a conta.

Os equipamentos: Acelerador linear (aparelho para radioterapia), Cintilografia (exame), Densitometria Óssea (exame), PET-Scan (exame), Ultrassonografia, Mamografia, Tomografia, Ressonância Magnetica e Centro Cirúrgico. Valor Estimado: R$ 50 milhões.

Isso nos leva a crer que se o Hospital do Câncer (CORA) fosse construído pelo grupo Evangélico do Espírito Santo, custaria R$ 185 milhões.

Caiado precisa explicar sobre esse superfaturamento de R$ 2,4 bilhões com seu compadre em nome do Hospital. Com a palavra O Tribunal de Contas do Estado e o Ministério Público de Goiás.

Veja no vídeo uma reportagem do G24H em Cachoeiro do Itapemirim;

Artigos relacionados