Em 2020 a Organização Social HMTJ usou dinheiro público para “pagar propina” e assim obter o recebimento de valores de repasse financeiro dos contratos de gestão celebrados com o Governo do Estado do Rio de Janeiro. Por lá sua fama não é das melhores. Em 2021 essa mesma OS teve suas contas bancárias bloqueadas pela justiça por se envolver em maracutaias com o dinheiro público.
Suja no Rio e campeã em transparência na boca do governo Caiado, a OS ligada ao compadre do governador e carrasco de Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta não consegue explicar como apresentou um balanço fiscal que lhe rendeu pontuação no chamamento em Goiás, sendo que em 2022 constatou-se que o seu índice ILC é menor que 1, evidenciando sua frágil condição financeira.
O prejuízo financeiro dessa OS no Rio é milionário. Sem resolver seus problemas na praia carioca, a Organização Social meteu o pé na porta dos goianos e assumiu de cara, sem chamamento, o Hospital Estadual de Itumbiara, São Marcos; do Hospital Estadual de São Luís de Montes Belos, Geraldo Landó; a Policlínica de São Luís de Montes Belos e a Policlínica de Goiás.
Agora, a ‘malandragem’ avançou para cima dos Hospitais: Estadual de Urgências (HUGO), Estadual de Aparecida de Goiânia (HEAPA) e o de Urgência da Região Sudoeste (HERSO).
Acreditem se quiser, no chamamento irregular de Sergio Vencio, a OS carioca ligada a Mandetta é uma santa, Madre Teresa de Calcutá em pessoa, e passou em primeiro lugar para abocanhar aproximadamente R$ 120 milhões dos goianos por mês.
A grana vai dar para cobrir o rombo deixado no Rio de Janeiro e recomeçar um novo esquema em Goiás. Já disse o ditado popular: “Dinheiro de trouxa, matula de malandro” não é mesmo?