A situação do Hospital do câncer, Cora, é tão complicada, que para oficializar as maracutaias Caiado tem criado lei inconstitucional em cima de lei inconstitucional na Assembleia Legislativa.
A ânsia por ver seu compadre, Henrique Prata, botar a mão nos R$ 2,4 bilhões do nosso dinheiro é tão grande, que Caiado não se conteve e decidiu atacar o Tribunal de Contas do Estado, escalando dois deputados adesistas, Talles Barreto e Coronel Adaílton, para humilharem os conselheiros com um projeto furado, que pretende tratar o trabalho deles na base do esporão e da rédea curta.
Coronel Caiado deu as ordes, e a ‘peonada’ levanta poeira. Vejam os senhores este absurdo: mandar para os deputados votarem, mais uma vez a toque de caixa e no apagar das luzes do natal, uma autorização retroativa de um ano para as organizações sociais civis (OSSC) infestarem Goiás com seus dedos rápidos e sorrateiros.
Falando em dedos, só assim a OSSC de Henrique Prata, Pio XII, poderá passar a mão no dinheiro dos goianos. Por que até aqui está tudo errado. Não tem licitação, transparência é coisa de outro planeta e lei é bobagem.
Tão bobagem que para agradar o coronel, Rafael Arruda, Procurador-Geral, disse que os membros do TCE estão com um “entendimento controverso” da lei e que o TCU interpreta equivocadamente a lei. Quem você acha que está certo, um rábula que pouco sabe de direito ou os Conselheiros do Estado, auditores e ministros da União?
Foi assim que o governo Caiado passou vergonha recentemente no caso das verbas Indenizatórias para os marajás. Quero ver Caiado explicar, como uma lei de três linhas pode valer com data retroativa de um ano para só para legalizar o ‘esquema’ do compadre Henrique Prata. É fim de linha.