O ano de 2013 não está sendo nada bom para Paulo Garcia. Depois de ser eleito numa eleição tranquila, o petista viu sua popularidade cair e a desconfiança da população mais que aumentar.
Grande parte do desgaste foi causado pela crise da saúde, que já se arrasta desde 2012. Cais sem médicos, sem remédios, sem atendimento digno e etc. Tudo isso foi mostrado (e continua sendo) a exaustão pela imprensa goianiense.
Para amenizar o caos, Garcia lançou um plano para a saúde. Ações efetivas não foram percebidas. Pode até ter havido uma pequena melhora, mas ainda longe do ideal.
No segundo semestre aflorou a crise financeira – turbinada ainda pelos escândalos dos supersalários. O vereador Geovani Antônio (PSDB) diz que a folha salarial de agosto só foi quitada porque entraram R$ 60 milhões da semana de reconciliação do IPTU. O tucano ainda prevê que os salários vão atrasar nos próximos meses.
Por falar em IPTU, o prefeito quer de qualquer jeito aumentar a alíquota do imposto. A medida está sendo criticada e os vereadores de oposição dizem que a única intenção do petista em mexer no IPTU é para aumentar a arrecadação e salvar os sofres do prefeitura.
Paulo Garcia agora terá de resolver outra crise: a da educação. A secretaria municipal cortou benefícios dos professores e a categoria está revoltada. Na semana passada já houve protesto em frente à secretaria e alguns professores carregavam cartazes que chamavam o prefeito de “inimigo da educação”.
Esse desgaste da educação é o único que o prefeito pode resolver a curto prazo. Em tese, basta reativar os benefícios antigos que eram dados aos professores.
