Um vídeo revela que a advogada Amanda Partata teria retornado à casa da família Alves um dia depois de, supostamente, envenenar o ex-sogro e a mãe dele. As mortes ocorreram em 17 de dezembro, mesmo dia em que a advogada de 31 anos levou um café da manhã para as vítimas. No dia 18, Amanda teria ido novamente à casa, durante o trabalho de perícia da Polícia Técnico-Científica.
A família não tinha suspeitas da advogada até as declarações da polícia. A investigação da Polícia Civil apontou que, antes de morrer, Leonardo Pereira Alves (ex-sogro), enviou um áudio para Amanda dizendo que ele e sua mãe passavam mal e que era para a advogada tomar cuidado — pois se dizia grávida.
De acordo com a investigação, a advogada só teria buscado ajuda médica depois da morte do ex-sogro e da mãe dele.
Amanda Partata foi presa em 20 de dezembro, acusada de assassinar Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e Luzia Tereza Alves, de 86.
Em interrogatório, Amanda negou ter envenenado as vítimas. A polícia, porém, descartou hipóteses naturais de morte ou intoxicação alimentar e perícia aponta o envenenamento como causa das mortes. A motivação para o crime seria o término de namoro de Amanda com o filho de Leonardo.