No dia 22 novembro de 2022 Hermes Junio de Oliveira, de 26 anos, foi buscar o pai e a mãe dele em um galpão de reciclagens próximo ao Cepaigo, Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde trabalhava. A família foi surpreendida com a chegada dos policiais. Durante a abordagem eles mataram Hermes com um tiro na cabeça. Ele era casado e deixou uma filha de 11 meses.
A hora que estávamos saindo, eu vi um farol e ele [policial penal] gritou: ‘Para, senão eu atiro’. E já começou a atirar em nós. Acertou a cabeça do meu filho, machucou o meu rosto perto do meu olho e a minha esposa”, contou o pai do jovem, senhor Hermes José.
Em março desse ano o Ministério Público pediu à Justiça o arquivamento do inquérito policial que indiciou os quatro policiais penais. O promotor Marco Marcolino dos Santos Júnior afirmou que os policiais penais têm autonomia para fazer abordagens, que agiram de forma correta e que não houve intenção de matar o jovem, mas apenas “falta de habilidade técnica”.
Os advogados da família de Hermes pediram o desarquivamento do inquérito, afirmam que a manifestação do promotor de justiça Marco Marcolino foi equivocada por levar em conta apenas a versão apresentada pelos policiais penais e não a das testemunhas que estavam junto com Hermes e as provas levantadas pela Polícia Técnico Científica. Amigos e familiares de Hermes Junior clamam por justiça.
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