Carta da leitora Jaísa Rodrigues dos Santos, do Jardim América, publicada nesta quinta-feira pelo jornal O Popular, externa a visão que a população tem do trabalho dos agentes municipais de trânsito da Prefeitura de Goiânia.
“A parte serem poucos, é só chover que eles somem”, reclama Jaísa, acrecentando: “Todos os dias, três ou deles controlam a faixa de pedestre em frente ao Colégio Visão na Avenida T-13, no Setor Bueno. Detalhe, mais batem papo e riem entre si do que organizam o tráfego propriamente dito”,
Para Jaísa, se fosse para multar, “a eficiência seria outra”. Leia o texto completo da carta:
É lamentável a atuação dos agentes municipais de trânsito em Goiânia. À parte serem poucos, o que justifica a total ausência deles em pontos de trânsito caóticos – especialmente nos horários de pico –, é só chover que eles somem como vapor. Todos os dias, três ou quatro deles controlam a faixa de pedestre em frente ao Colégio Visão na Avenida T-13, no Setor Bueno. Detalhe, mais batem papo e riem entre si do que organizam o tráfego propriamente dito, inclusive nem se dando conta dos motoristas que cruzam o sinal vermelho ou desrespeitam o limite de velocidade.
Na última terça-feira, no entanto, não havia absolutamente nenhum deles ou delas de prontidão para organizar o movimento dos carros e proteger os alunos que tentavam, em vão, cruzar a avenida pela faixa. Foi só chover, sumiram. O que se viu ali durante 20 minutos foi um tráfego confuso, buzinas em excesso, cruzamentos totalmente fechados, desrespeito ao sinal de trânsito e risco de colisões e atropelamentos.
Justamente num dia em que a presença do fiscal ou agente de trânsito se fez muito necessária. Fosse para multar, a eficiência seria outra. Fiscal provavelmente não pode se molhar, não deve ter capa de chuva para trabalhar. Se esquece de que quem paga seu salário é o contribuinte, aquele mesmo que dirige e se estressa com a desordem e a deselegância nas ruas, que poderiam ser amenizadas se a Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidade fosse eficiente pelo menos em dias de chuva.
Jaísa Rodrigues dos Santos
Jardim América – Goiânia