Depois de se posicionar contra os professores da rede de educação da Prefeitura de Goiânia, que estão em greve, o Sintego lançou campanha para tentar segurar os seus filiados.
Os grevistas da rede municipal começaram, na semana passada, uma campanha para que os professores – tanto da Prefeitura quanto do Estado – peçam desfiliação do Sintego, para dar origem a um novo sindicato, sem comprometimento partidário.
O Sintego é acusado de peleguismo, isto é, de colocar o sindicato a serviço de políticos: não apóia greve contra governantes do PT e do PMDB, a exemplo das Prefeituras de Goiânia e de Aparecida. Contra o Governo do Estado, aí, sim, o Sintego mobiliza a sua máquina e fica a favor de toda e qualquer reivindicação, inclusive através de greve.
Na sua página na internet e no seu perfil no Facebook, em plena greve dos professores da Prefeitura de Goiânia, o Sintego não toca no assunto. E, ao mesmo tempo, lançou uma campanha para garantir a permanência dos seus atuais filiados. A foto é um exemplo, tal qual outras parecidas, com pessoas segurando o cartaz: “Só o Sintego me representa.”