sexta-feira , 10 janeiro 2025
Goiânia

Tentativa de salvar o Sintego está por trás da recusa de Paulo Garcia em negociar com os professores grevistas

Enquanto os professores da rede municipal de Goiânia, em greve, estão mobilizados pelas suas reivindicações salariais e por melhores condições de trabalho, a Prefeitura de Goiânia trabalha para salvar o Sintego – o sindicato pelego que teoricamente representa os professores goianos, mas na verdade está a serviço do PT e dos seus interesses políticos e eleitorais.

A greve municipal da Educação representa o mais duro golpe que o Sintego já levou até hoje. Maior até que a descoberta, em 2005, de um escândalo dentro do sindicato, que fornecia declarações falsas de freqüência para que o mensaleiro Delúbio Soares recebesse seus salários como professor estadual, sem trabalhar.

Sentar e conversar com os professores grevistas é coisa simples. Mas o prefeito Paulo Garcia se recusa porque, na verdade, ele quer valorizar o Sintego e insiste que os professores negociem as suas reivindicações através do sindicato.

Desgastado e sob acusações de peleguismo exarcebado, o Sintego sairia desmoralizado se Paulo Garcia recebesse diretamente os professores municipais em greve.

Mas o problema é muito mais sério: como o Sintego está contra a greve de uma categoria que teoricamente deveria defender, os grevistas da Educação municipal não querem saber da intermediação do sindicato e gritam palavras de ordem dizendo que “o Sintego não nos representa”.’

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