Como previsto, a Justiça Estadual concedeu o mandado de reintegração de posse solicitado pelo presidente da Câmara de Vereadores, Clécio Alves (PMDB), que significa, na prática, que os professores municipais em greve devem deixar o plenário ocupado desde a terça-feira.
Entretanto, a decisão da juíza Jussara Cristina Oliveira Lousa tem uma peculiaridade: a retirada grevistas deve ser feita “de forma pacífica, comedida e moderada, sem uso de violência ou qualquer outro meio que possa colocar a integridade física dos ocupantes em risco”.
Se os professores não quiserem deixar o plenário, como fazer a retirada deles “sem uso de violência ou qualquer outro meio que possa colocar a integridade física dos ocupantes em risco”?
Não tem como, claro.
Nesta quinta-feira, às 8 horas, os professores realizarão uma assembleia geral, na própria Câmara, para decidir se eles vão manter a ocupação ou se espontaneamente se retirarão do local.
O resultado, por enquanto, é imprevisível.