A intransigência e a arrogância do prefeito Paulo Garcia (PT) e do Sintego acabaram dando dimensão à greve dos professores municipais, que ganhou em definitivo as manchetes da imprensa estadual – e até mereceu reportagem no Jornal Nacional.
Com a ocupação do plenário da Câmara, a greve mantém-se em evidência e consolida-se como foco de desgaste para Paulo Garcia, para o PT e para o Sintego. E o pior: Paulo continua se recusando a fazer o que vai acabar fazendo, ou seja, dialogar e negociar com os professores grevistas.
Na sua edição desta quinta-feira, O Popular, o mais importante jornal do Estado, dedica novamente a sua manchete principal de primeira página para a greve dos professores municipais – agora diante da possibilidade de confronto físico com a decisão da Justiça Estadual de mandar desocupar o plenário da Câmara de Vereadores, a pedido do presidente, Clécio Alves.
É uma sucessão de erros, que vai amplificando a visibilidade da greve. Um exemplo contrário é a paralisação dos policiais civis, também em curso, que mal aparece no noticiário de canto de página dos jornais.