quinta-feira , 9 janeiro 2025
Goiânia

Paulo Garcia quer obrigar professores municipais a aceitar o Sintego como representante. O motivo? Politicagem pró-PT

A greve dos professores municipais de Goiânia completou nesta quinta-feira 16 dias, deixando mais de 80 mil alunos sem aulas nos bairros da capital.

Até agora, não foi dado nenhum passo em busca de um entendimento que possa acabar com a paralisação e reabrir as escolas.

A questão central da greve, que deveria ser as reivindicações dos professores, passou a ser o Sintego, um sindicato pelego que está contra a greve e defende o “patrão”, isto é, o prefeito Paulo Garcia, do PT.

O prefeito não aceita conversar diretamente com os grevistas, exigindo que eles encaminhem suas reivindicações através da pelegada do Sintego. Mas, os professores recusam essa intermediação, alegando que o sindicato é “vendido” e, por influências partidárias, não defende os interesses dos educadores municipais e sim os da Prefeitura.

Se receber os grevistas, Paulo Garcia automaticamente enfraquece o Sintego, cuja diretoria é companheira velha de guerra do PT em Goiás, especializada em promover greves contra o Governo do Estado e em defender as Prefeituras de Goiânia e Aparecida, que são governadas pelo PT e pelo PMDB – partidos aliados do Sintego.

Assim, estabeleceu-se um impasse por razões de pura politicagem. Porque, se a categoria rejeitou o sindicato como representante legal, não haveria o que discutir: o prefeito recebe uma comissão de grevistas e, pronto, abre-se o diálogo, possivelmente colocando um ponto final na greve que prejudica os alunos das escolas municipais.

Mas, Paulo Garcia embirrou, no afâ de ajudar o Sintego, e a greve vai se estendendo sem a menor necessidade e, pior, com a instalação de um potente holofote de visibilidade através da ocupação do plenário da Câmara de Vereadores.

Quem vai ceder: o prefeito ou os grevistas?

O blog 24Horas aposta que vai ser o prefeito.

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