Os professores municipais em greve obtiveram nesta terça-feira a sua maior vitória até agora: pressionado e acuado, o prefeito Paulo Garcia (PT) acabou recebendo uma comissão de grevistas e abriu o diálogo em torno das reivindicações da categoria.
Com a greve no seu 22º dia e a data de aniversário de Goiânia se aproximando, o prefeito não teve alternativa senão ceder. Paulo Garcia alegava que as negociações teriam de ser feitas através do Sintego, o sindicato dos professores goianos que é ligado ao PT, mas os grevistas recusaram a intermediação e avisaram que só haveria conversa com o próprio prefeito.
“Não recebo, não recebo”… recebeu.
Agora, o prefeito corre contra o relógio, para resolver a questão da greve antes que ela venha a empanar o brilho das comemorações dos 80 anos de Goiânia. Mas os educadores municipais em greve não mostram pressa. Eles vão continuar no plenário da Câmara Municipal e marcaram somente para amanhã, quinta, a realização de uma assembleia para deliberar sobre a contraproposta da Prefeitura e o fim da greve.