O Brasil revirado de cabeça para baixo com a prisão dos mensaleiros e O Popular deste sábado vem com uma edição devagar, quase parando.
Não fosse o material das agências de notícias, até pareceria que o jornal foi escrito na quinta-feira – para que o diretor editorial Luiz Fernando Rocha Lima, a editora Cileide Alves e a turma da redação tivessem o feriado para descansar.
A matéria sobre Delúbio Soares, assinada pelas jornalistas Thais Romão e Fabiana Pulcineli, foi escrita em tom arrastado e é um primor de jornalismo para encher linguiça,
A reportagem não conseguiu localizar sequer o mensaleiro goiano e não traz informação alguma de interesse ao eleitor. E nada que não tivesse sido exaustivamente contado pelas televisões e pelos sites noticiosos da internet, ontem.
É abobrinha pura.
Até o excelente chargista Jorge Braga deixou o assunto do mensalão passar batido.
Para concluir: o editoral do jornal aborda tema importante, mas também totalmente fora da órbita de interesse dos leitores neste sábado em que o Brasil amanheceu vingado com os mensaleiros na cadeia.
Quem leu, perdeu tempo.