Engraçado demais: o Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás) apoia a greve dos policiais civis. Todavia, quando o grupo de policiais agrediu os jornalistas Rubens Salomão (rádio 730) e Rosana Melo (O Popular) ninguém falou nada. Nem um A.
O mais interessante é que na hora de fazer uso da imprensa, pedir notinhas e cobertura de movimentos e ações meramente políticas e eleitoreiras, o sindicato se socorre junto aos jornalistas.
Na verdade, convenhamos: o que seria das greves sem cobertura jornalística? Pesquisadores da área da comunicação aproximam as greves dos atos terroristas. Só ocorrem por conta da cobertura da mídia. Por isso mesmo surgiram depois do aparecimento da imprensa.
A atitude cabotina do sindicato não é nova. Também não apoiou o vitorioso movimento grevista dos professores municipais.
Leiam a sinistra nota de Iêda Leal, que tenta aproximar professor de polícia, algo considerado meio que absurdo por quem é mesmo professor:
Diretores do Sintego estiveram nesta quarta-feira (20) na Assembleia Legislativa, onde estão acampados os policiais civis em greve há 66 dias, para oferecer apoio à categoria. “Os trabalhadores em Educação do Estado de Goiás entendem muito bem como é a luta contra esse governo que não dialoga, não negocia, que não cumpre com as promessas”, afirmou a presidenta do Sintego, Iêda Leal.
O Sintego, que no ano passado esteve à frente de uma greve que durou 51 dias, conclama toda a sociedade para cobrar do governo de Goiás o atendimento aos pontos da pauta de reivindicação dos policiais civis. “A luta desses servidores é a nossa luta”, destacou Iêda.