O leitor Jansen José C. E. da Silveira tem carta publicada na edição deste domingo de O Popular criticando o comportamento do deputado estadual Mauro Rubem, do PT.
Ele chama Mauro de “oportunista” por manifestar apoio à greve dos policiais civis estaduais, mas, no mês passado, ter negado apoio ao movimento de paralisação dos professores da Prefeitura de Goiânia.
Ou seja: se a greve for contra Governos do PSDB, Mauro é a favor; se for contra Governos do PT, Mauro é contra.
Mauro Rubem, segundo o leitor de O Popular, foi para o plenário da Assembleia Legislativa dar apoio aos policiais, mas não apareceu no plenário da Câmara Municipal para emprestar solidariedade aos educadores municipais.
(Na verdade, o deputado chegou a aparecer no plenário da Câmara, mas foi vaiado e expulso pelos professores, que já estavam em greve há mais de 20 dias e até então não tinham recebido nenhuma manifestação dele).
Leia a íntegra da carta:
Professores e policiais
‘O deputado estadual Mauro Rubem não obstante a sua luta em prol dos menos favorecidos e, particularmente, dos servidores públicos, apareceu junto aos policiais civis que se encontram acampados na Assembleia Legislativa, até num gesto de bravura. Mas, durante a greve dos professores da rede municipal, que ficaram acampados na Câmara Municipal, não notei a presença do nobre deputado naquele recinto com o mesmo entusiasmo apresentado na Assembleia.
Será que as greves e os objetivos dos grevistas (professores e policiais civis) são diferentes? Será que a greve dos servidores estaduais é justa e a dos servidores municipais foi injusta? Ou será oportunismo?
Jansen José C. E. da Silveira – Goiânia – GO