Lembra-se que, na campanha, o prefeito Paulo Garcia (PT) embarcou num lero-lero de dar oportunidades “para cada homem, para cada mulher”?
Pois é, não é bem assim. Noves fora as dezenas de ações nada sustentáveis já realizadas desde que assumiu o novo mandato (extinção do Ganha Tempo, afrouxamento do Plano Diretor, liberação de estudos de impacto de trânsito para novas construções, fechamento de Ciams, inauguração de obras inacabadas, fechamento de turmas de ensino para adultos, etc.), agora Paulo Garcia força a criação de uma nova taxa, que vai onerar qualquer cidadão que reunir, em sua casa ou outro recinto, mais de 50 pessoas.
A investida do prefeito faz parte de um esforço desesperado para elevar a receita do município.
A prefeitura está quebrada, e no PT se atribui a culpa pela bancarrota ao ex-prefeito Iris Rezende, como já informou reportagem publicada no Diário de Goiás (veja aqui). Seria de Iris a responsabilidade pela “herança maldita”.
Para reverter o quadro negativo, que está detonando a imagem de Paulo, o Paço trabalha em duas frentes: aumentar o IPTU em até 30% e saquear o bolso do goianiense por meio da criação de novas taxas e impostos.
Uma dessas taxas, como noticiado no blog 24 Horas, é a taxa sobre qualquer evento que reúna mais de 50 pessoas – festinhas de criança, velórios, cultos, missas, jogos de futebol, etc.
O que o prefeito não admite fazer – mas deveria – é cortar o salário de comissionados para reduzir custos.
Levantamentos em posse dos vereadores da oposição sugerem que Paulo Garcia gaste R$ 500 mil com gratificações irregulares.
É de conhecimento de todos que a Comurg se transformou num verdadeiro paraíso para marajás, com provimentos nababescos que ultrapassam R$ 30 mil.
Certamente, não era isso que os eleitores esperavam quando reelegeram Paulo Garcia.
Isso não tem nada a ver com sustentabilidade.