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Corredor Universitário
Sensores ainda geram dúvidas
Janda Nayara 02 de dezembro de 2013 (segunda-feira)
Funcionários e clientes de estabelecimentos comerciais localizados ao longo do Corredor Universitário reclamam de multas e da disposição dos sensores, que dificulta a entrada e saída de veículos das empresas localizadas nas esquinas da avenida. Um ano após a implantação efetiva, o funcionamento dos sistema ainda gera dúvidas.
As vagas de estacionamento muitas vezes ficam próximas ou até mesmo após os equipamentos de registro e aqueles motoristas que pretendem virar na próxima rua viável, continuando na pista exclusiva, acabam autuados.
A diretora de Fiscalização da Secretaria Municipal de Trânsito, Transportes e Mobilidades (SMT), Rosana Medeiros, reforça que os motoristas devem acessar a pista da direita apenas nas proximidades do comércio ou prédios residenciais e que se não forem convergir à direita, devem retornar para a pista da esquerda.
Mazukielves Morais, atendente de uma locadora nas proximidades da Catedral Metropolitana de Goiânia, está insatisfeito com as multas que recebeu. A loja onde ele trabalha fica junto com uma drogaria, na esquina da Rua 20, onde não é possível a conversão à direita.
Ele saiu do estacionamento da loja e continuou na faixa exclusiva, já que faria a conversão na Rua 19. Foi flagrado por dois sensores, o da esquina da Rua 20 e o do início do quarteirão da Rua 19, a menos de 30 metros. “Não poderiam considerar uma quadra, já que percorri apenas a esquina de uma delas. Em horário de pico é inviável passar para a faixa do meio apenas para atravessar a esquina”, questiona.
Assim como o atendente, dezenas de clientes da locadora e da drogaria receberam multas pelo mesmo motivo e buscam os comprovantes de atendimento para tentar recorrer.
É o caso da auxiliar administrativa Isenilda Maria Chaves, autuada cinco vezes no mesmo local em menos de dois meses.