Por que alguém esconderia na sua identificação ou no seu currículo o título de conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado?
Em tese, esse deveria ser um registro honroso e até enobrecedor para qualquer pessoa.
Mas não é o caso de Eurico Barbosa. Nos artigos que escreve para o Diário da Manhã, sempre dando uma de moralista, ele se apresenta como “escritor, membro da AGL e da Associação Nacional de Escritores, advogado e jornalista”.
Nem uma palavra sobre a sua condição de conselheiro aposentado do TCE.
Eurico renunciou a um mandato de deputado estadual para ser nomeado conselheiro da principal corte de contas de Goiás. Lá, arrumou emprego para um filho (que tem o mesmo nome) e, quando foi presidente, nomeou o próprio genro, Alfredo Monteverde, como diretor-geral.
Hoje, somados só os salários de Eurico pai e Eurico filho, o Tribunal de Contas gasta mensalmente mais de R$ 50 mil com a família.
Será que é por isso que Eurico Barbosa não gosta de informar que é conselheiro aposentado, com salários milionários para ele e seus parentes?