terça-feira , 16 julho 2024
GoiásOpinião

Eurico, no seu artigo no DM, esconde que é conselheiro aposentado do TCE (que nomeou a parentada quando estava no cargo)

Por que alguém esconderia na sua identificação ou no seu currículo o título de conselheiro aposentado do Tribunal de Contas do Estado?

Em tese, esse deveria ser um registro honroso e até enobrecedor para qualquer pessoa.

Mas não é o caso de Eurico Barbosa. Nos artigos que escreve para o Diário da Manhã, sempre dando uma de moralista, ele se apresenta como “escritor, membro da AGL e da Associação Nacional de Escritores, advogado e jornalista”.

Nem uma palavra sobre a sua condição de conselheiro aposentado do TCE.

Eurico renunciou a um mandato de deputado estadual para ser nomeado conselheiro da principal corte de contas de Goiás. Lá, arrumou emprego para um filho (que tem o mesmo nome) e, quando foi presidente, nomeou o próprio genro, Alfredo Monteverde, como diretor-geral.

Hoje, somados só os salários de Eurico pai e Eurico filho, o Tribunal de Contas gasta mensalmente mais de R$ 50 mil com a família.

Será que é por isso que Eurico Barbosa não gosta de informar que é conselheiro aposentado, com salários milionários para ele e seus parentes?