A venda de áreas públicas para fazer caixa na prefeitura de Goiânia é uma história que já deu muito pano para manga. Em janeiro de 2012, Paulo Garcia (PT) se desdobrou para conseguir, na Câmara, autorização para torrar o patrimônio público, mas o juiz Fabiano Abel Aragão, da 2ª Vara da Fazenda Pública Municipal de Goiânia, proibiu a comercialização (veja aqui o link da matéria de O Popular, disponível para assinantes).
Na época, Paulo queria se desfazer de áreas públicas localizadas no Parque Lozandes, que valorizaram muito depois que a administração pública se transferiu para lá.
Era uma tentativa desesperada de cativar a confiança do mercado imobiliário, que meses depois se mostraria um generoso doador recursos financeiros de campanha para o petista.
O projeto atual prevê a desafetação de 208.421,30 mil metros quadrados. 83% das áreas com previsão de venda ficam no Park Lozandes, região do Paço Municipal, condomínios fechados e autódromo de Goiânia.
Por que não vende a cidade logo de uma vez, prefeito?