No seu blog na página do site de O Popular, a jornalista Fabiana Pulcineli diz que o abaixo-assinado pró Gilvane Felipe foi “o mico da semana” e que o documento só conseguiu 129 assinaturas. Confira:
Abaixo-assinado pró-Gilvane tem 129 assinaturas
Ao estilo mico da semana, o abaixo-assinado em favor da permanência do secretário de Cultura de Goiás, Gilvane Felipe, alcançou 129 assinaturas em sete dias no ar. A petição on-line foi criada pelo produtor cultural Warcelon Duque e divulgada nas redes sociais pelo assessor da Secult Ricardo Tavares, que chegou a tuitar que o documento estava “bombando”.
Levando em conta que a ideia é atingir mil assinaturas, o grupo aliado do secretário parece ter se precipitado. Das quatro assinaturas mais recentes, duas são de assessores comissionados do Estado.
Gilvane anda em guerra com o PPS, que quer indicar outro nome para a pasta. O secretário disse ao Giro há duas semanas que o interesse do partido é substituir todos os técnicos e superintendentes da Secult por indicações políticas. A direção do partido nega e diz que quer apenas a troca do titular.
Nos bastidores, o governador Marconi Perillo (PSDB) já manifestou intenção de trocar o titular da Secult, alegando que o desempenho do secretário está aquém do esperado para uma área que foi destaque da gestão tucana nos dois mandatos anteriores.
Um dos sinais da insatisfação seria a articulação do governador para trazer o show do Paul McCartney para Goiânia. Quem participou das conversas foi a Agetop, não a Secult. Gilvane só soube da notícia pelo POPULAR, que deu a informação com exclusividade há 15 dias.
Voltando ao abaixo-assinado, o documento, que deverá (ou deveria) ser entregue ao governador, diz: “Nós, Trabalhadores e Trabalhadoras da Cultura no estado de Goiás, viemos, através desta, reivindicar a permanência do senhor Secretário de Cultura, Gilvane Felipe, no exercício do seu secretariado, bem como a sua equipe de Assessores, por entender que o atual Secretário fora responsável por grandes conquistas para a Comunidade Artística do nosso estado”.
O documento ainda acusa “interesses escusos e levianos” por trás das pressões para a saída do secretário.