domingo , 28 julho 2024
Goiânia

Goiânia Insustentável: em novembro de 2012, Paulo Garcia prometeu plantar 4 árvores na rua 94. Um ano e 2 meses depois, moradores continuam esperando

Se nas suas grandes obras e responsabilidades a Prefeitura de Goiânia, sob o comando de Paulo Garcia (PT), vem se revelando um fracasso, nos pequenos detalhes a situação é muito pior.

Veja o caso relatado pelo leitor Lourival Batista Pereira Júnior (com esse nome, só pode ser filho do colunista LBP) na edição deste domingo de O Popular. Em novembro de 2012, já com o prefeito Paulo Garcia reeleito, quatro frondosas mangubas foram cortadas na antiga rua 94 (hoje rua Olinto Manso Pereira), no setor Sul. Os moradores, na época, reclamaram em carta a O Popular, a que a Prefeitura respondeu, também em carta, comprometendo-se a fazer imediatamente o replantio.

Um ano e dois meses depois, nada.

Segundo LBP Jr., o que se vê na rua, no momento, é “só calçada quebrada, postes, fios, tocos das árvores cortadas e sol. É desolador!”.

Leia a íntegra da carta:

Arborização

É consenso que Goiânia deve se desenvolver mantendo a cobertura vegetal que há décadas nos orgulha. Para surpresa de todos, no final de 2012, quatro árvores mangubas foram ceifadas na Rua Olinto Manso Pereira (Rua 94), quase esquina com a Avenida 83, no Setor Sul.

Essas árvores já foram o símbolo da Rua 94, mantendo o clima mais ameno e embelezando toda a área, mas, a cada ano que passa, essa via vem perdendo suas árvores frondosas, e já se encontra em processo de desertificação urbana, onde somente se veem calçada, postes, fios e sol.

Seria compreensível se algumas árvores fossem retiradas e substituídas por plantas mais jovens, mas a retirada de todas as mangubas abriu uma ferida enorme na rua. Mais uma vez, uma ação é realizada com total desprezo pelo meio ambiente, e mais um pedaço de verde se vai.

Em novembro de 2012, a Prefeitura de Goiânia respondeu nesta coluna que faria o replantio de árvores na rua. Após um ano e dois meses, só se vê calçada quebrada, postes, fios, tocos das árvores cortadas e sol. É desolador!

Lourival Batista Pereira Júnior

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