A quem interessa o delegado Romeu Tuma Júnior longe do Congresso Nacional? É fato: existe uma ampla campanha para que o ex-secretário Nacional de Justiça não participe nem seja convocado para nenhuma sessão.
Logo que lançou o livro “Assassinato de Reputações” (editora Topbooks), ocorreu uma primeira tentativa de convocação, mas o Congresso Nacional blindou o ex-presidente Lula e o atual ministro Gilberto Carvalho impedindo que Tuma falasse na Casa de Leis.
Mas agora já está demais. Não é possível que um livro com farta documentação, testemunho de dentro dos bastidores, segundo mais vendido do país e clara conotação republicana fique de fora dos debates do Congresso – que deve repercutir o que é notícia e de interesse da opinião pública.
Corre na internet ampla campanha para que Tuma fale. O delegado esteve recentemente no Roda Viva, programa da TV Cultura, e já anunciou o “tomo 2” dos crimes petistas.
Tuma explicou como funcionava a fábrica de dossiês do Governo Federal na época de Lula. O delegado, afinal, trabalhava dentro dela. Ele inclusive disse que o PT é viciado em dossiês – o que não era novidade para quem acompanha política.
Na década de 1990, o partido se envolveu com a compra do Dossiê Cayman – aquele que teria sido comercializado pelo pastor e reverendo Caio Fábio. Aliás, a Justiça condenou à prisão o pastor – o que mais que atesta a fábrica petista de ‘assassinatos de reputação’.
Na época, o Dossiê Cayman era um monte de papel furado contra Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas.
Alguma semelhança com aquele ‘dossiê intermediado, segundo Tuma Júnior, por Sandro Mabel que visava ‘assassinar’ Marconi Perillo?