Sob os auspícios do prefeito Paulo Garcia (PT) e do presidente Luciano de Castro, a Comurg tornou-se um ambiente bastante simpático à corrupção e à malversação do dinheiro público.
O ilícito virou ato tão corriqueiro que nem os procedimentos básicos para despistar Ministério Público e Justiça eram mais adotados.
Segundo denúncia apresentada pelo promotor Saulo de Castro Bezerra, empresas habituadas a participar de certames na Comurg tinham o mesmo representante legal. Um absurdo, não?
Empresas concorrentes com o mesmo representante legal?
Ficou evidenciado que uma delas servia de laranja.
A laranja, no caso, era a Cardans e Molas do Centro Oeste Ltda., e a verdadeira beneficiária era a Nacional Cardans.
Segundo o promotor, não havia “qualquer real concorrência entre as participantes dos pleitos e nem mesmo qualquer temor de serem impedidos de levar a frente essa promiscua participação, cujos documentos encontram-se nos presentes autos”. (leia aqui a denúncia na íntegra).
Tudo isso, vale frisar, com o consentimento de Luciano de Castro.