No fim do ano passado, o jornal O Popular noticiou a existência de supersalários de até R$ 80 mil pagos pela Comurg. O escândalo motivou o Ministério Público do Trabalho (MPT) a abrir uma ampla investigação, que constatou que o órgão virou um lamaçal de corrupção e malandragem sob os auspícios do prefeito Paulo Garcia (PT).
A notícia da vez é de que rola um esquema de agiotagem da Comurg. O Sindicato das Empresas de Asseio, Conservação e Limpeza Pública (Seacons) operou empréstimos que podem somar até R$ 976 mil em movimentações financeiras ilegais.
O Seacons, segundo O Popular, emprestava dinheiro a obreiros cobrando juros de até 60% ao ano. Posteriormente, as parcelas eram descontadas diretamente no contracheque dos funcionários, em formato semelhante ao de um empréstimo consignado.
Há indícios de que a agiotagem rola, pelo menos, desde 2010. Tem base?