Vamos ser francos: o “Mais Médicos” não embalou como Dilma sonhava. Só não vê quem não quer. Se os contratos eram bons para o Governo do Brasil e Cuba, soaram péssimos para os cubanos que chegaram para fazer trabalho quase escravo.
A informação na tarde desta terça-feira é que mais quatro médicos desapareceram no país. Ao todo 27 cubanos já abandonaram o programa. E detalhe: 192 resolveram desertar, incluindo brasileiros e médicos de outros países. Os dados são oficiais: é o próprio Ministério da Saúde que fez as contas. Como foi fundado em julho do ano passado, já são quase 28 deserções por mês. É praticamente uma por dia.
Pelos cálculos de Ramona Rodriguez, a cubana que se exilou na liderança do DEM, existe mais gente desaparecida. O Governo Federal já admite pelo menos mais quatro que não vão aos postos de saúde em que estavam lotados. Um deles fugiu para os Estados Unidos, o médico Ortelio Jaime Guerra.
Nesta quarta-feira (12), os nomes dos 89 profissionais do Mais Médicos que não apareceram recentemente para trabalhar serão publicados no Diário Oficial, como forma de notificação.