O prefeito Paulo Garcia disse uma frase, na entrevista fiasco ao Clube dos Repórteres Políticos (não apareceu nenhum jornalista dos grandes veículos de comunicação do Estado), que está causando alvoroço.
Declarou textualmente o prefeito de Goiânia: ““Minha prioridade é a reeleição da Dilma, depois a formatação de uma chapa com os partidos de oposição, em terceiro, o projeto de governo”.
Quer dizer, Paulo Garcia está preocupado em primeiro lugar em fazer política, trabalhando para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, depois em segundo lugar concentra-se na montagem da chapa oposicionista para a eleição de governador de Goiás e só por último, em terceiro lugar, vai arrumar um tempo para “o projeto de governo”, isto é, administrar Goiânia.
O pior de tudo isso é que o prefeito é uma figura desimportante no processo de reeleição de Dilma. Ela, a presidente, nunca veio a Goiânia durante os mais de quatro anos em que Paulo “governa” a cidade. Não há também nenhuma obra de peso decisivo em andamento em Goiânia com recursos do Governo Federal. Em suma: para Dilma, Paulo Garcia é um zero à esquerda. Não existe.
Pior: com uma administração mal avaliada e índices de popularidade e aprovação em queda constante, Paulo não é um cabo eleitoral, digamos assim, ideal. De repente, mas vai tirar que dar votos a Dilma.
“Minha prioridade é a reeleição de Dilma”, diz o prefeito de Goiânia. Mas o prefeito não é prioridade para Dilma.