Uma série especial de reportagens sobre o caos no transporte coletivo de Goiânia e região foi iniciada nesta terça-feira pela Televisão Anhanguera, no horário jornalístico do almoço.
Na primeira matéria, foram sete minutos de imagens chocantes de ônibus superlotados, passageiros reclamando e muitas informações mostrando que as empresas de ônibus não estão cumprindo as exigências dos contratos que assinaram com a Prefeitura de Goiânia.
Em 2004, Iris Rezende se candidatou a prefeito e venceu as eleições prometendo resolver os problemas do transporte coletivo em seis meses.
Seu sucessor, Paulo Garcia, que assumiu em 2010, também prometeu, em campanha, que o serviço de ônibus em Goiânia não só seria humanizado, como também se faria de forma “sustentável”.
Uma das repórteres que participam da reportagem, Giovana Dourado, aparece em meio a uma multidão, em um terminal, e informa que as cinco empresas que dominam o transporte coletivo da Grande Goiânia assinaram contrato, em 2008, na gestão do prefeito Iris Rezende, por um período de 20 anos. Elas empresas deveriam ser fiscalizadas e controladas pela CMTC – Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo –, que “é um órgão comandado pela Prefeitura de Goiânia”, diz Giovana.
A matéria conclui afirmando que os passageiros de ônibus, na região metropolitana da capital, vivem uma “permanente agonia”.