Depois das escandalosas declarações de Cairo Peixoto, secretário de Finanças, o que se pergunta é quem vai pagar pela farra com o dinheiro público na gestão de Paulo Garcia.
Veja o que disse o secretário Cairo de Freitas ao jornal O Popular:
“A Prefeitura tem mais cacique do que índio. Quase todo mundo é chefe. Quase todo mundo recebe um adicional por alguma coisa. Isso tem de acabar”, diz o secretário de Finanças de Goiânia, Cairo Peixoto, ao ser questionado pelo POPULAR sobre o levantamento que aponta que 20% dos servidores mais que duplicam o salário com os pagamentos extras. “Os contracheques parecem lista de supermercado”, completa.
Empossado em janeiro, o secretário afirma que não tem informações sobre como vinham sendo acumulados tantos benefícios. Segundo informações de bastidores, não há uma centralização dos pedidos, o que fazia com que as permissões viessem ocorrendo sem controle.
Segundo relatos de servidores, os pedidos eram submetidos à gestão política e não passavam por avaliação técnica, com análise do impacto financeiro ou com planejamento para pagamentos.
Também há informações de acertos entre servidores efetivos sobre ocupação de cargos de chefia que garantam incorporações futuras de pagamentos aos salários. Embora a Prefeitura negasse uma crise financeira, O POPULAR mostrou em dezembro do ano passado que corria nos corredores da Sefin a piada de que o Paço parecia “casa espírita com tanta incorporação”.