Depois de um mês de férias, a repórter política Fabiana Pulcineli volta com os seus artigos na edição desta segunda-feira de O Popular.
E ela retorna fervendo.
A vítima, como não poderia deixar de ser, é o prefeito Paulo Garcia. Fabiana escreve sobre o desgoverno que tomou conta da Prefeitura de Goiânia e que não foi denunciado por nenhum adversário, mas sim pelo próprio secretário municipal de Finanças, Cairo Peixoto.
A repórter relembra que Paulo Garcia anunciou uma auditoria na folha de pagamento, em novembro de 2012. Anunciou, mas… os resultados nunca apareceram. Foi só papo furado.
“O que justifica pagamentos de R$ 1,5 milhão de horas extras na Prefeitura em janeiro? O que são “outros proventos” que somam nada menos que R$ 30 milhões de gastos mensais? Como explicar que um quinto do quadro de servidores mais que duplica seus salários com pagamentos extras?”, pergunta.
Fabiana também desmonta seguidas postagens de Paulo Garcia no Twitter, em que o prefeito afirma que está tudo “sob controle”. Está? Não, diz a jornalista. “se estivesse com total controle sobre o que deve ser feito para corrigir o problema e equilibrar as contas, não haveria um bate-boca entre auxiliares a respeito das medidas a serem adotadas nem um vaivém de portarias para cortar gastos”, responde.
Por que tudo chegou onde chegou? Segundo Fabiana, Paulo Garcia “preferiu contar com o incremento da receita, por exemplo pelo aumento de IPTU e ITU, em vez de pensar no controle dos gastos e barrar o alto crescimento da folha. Fez um planejamento manco, se é que se pode falar em planejamento”.
O resultado é o caos que se vê.
