Goiânia, Aparecida de Goiânia e Anápolis. Juntas, as três cidades devem ter mais crateras do que a Lua. O caso da avenida Rio Verde é uma vergonha. A via que divide Goiânia e Aparecida é o campo de competição para ver quem tem mais buracos.
Reportagem da TV Goiânia mostrou uma situação completamente absurda: um cidadão terá que arcar com mais de R$ 2 mil para consertar duas rodas. Seu carro caiu dentro de um buraco, que ainda por cima destruiu toda a suspensão do veículo. “Quem vai pagar isso para mim”, questiona Valdemir.
No mesmo local, Edson quebrou o pé: “É prejuízo pra mim, que agora vou depender da minha irmã, do meu cunhado. Estou sem condições de trabalhar”.
O blog informa: a Justiça obriga a Prefeitura a pagar indenização. Geralmente, cabe indenização por danos morais (a humilhação de ficar ali parado feito um bobo despertando a dó de quem passa), os danos materiais (que é a destruição do bem privado pelo descuido com o espaço público) e os lucros cessantes (o que se perdeu em recursos ao ter o problema, por exemplo, deixar de trabalhar, usar táxi, etc).
No final do ano passado, o prefeito Paulo Garcia foi obrigado a indenizar uma família. Motivo: um buraco tirou a vida de uma mulher, que seguia de moto junto com o marido.
Em Aparecida de Goiânia, o caos está estabelecido: as avenidas centrais, caso da Igualdade, computam dezenas de buracos e irregularidades.
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