O Goiânia Convention & Visitors Bureau, entidade que reúne dos empresários do ramo de turismo e gastronomia da Capital, foi pego de supresa pela proposta do prefeito de extinguir a Secretaria Municipal de Turismo, o que significa dar muitos passos atrás no desenvolvimento do setor.
A surpresa se justifica pelos números que a turma tem registrados. Em 2012, por exemplo, foram gerados R$ 415 milhões em impostos para os cofres da prefeitura e do Estado. A geração de empregos cresceu 567% entre 1999 e 2008 – uma marca que, convenhamos, é de se admirar.
O argumento do prefeito é cortar gastos da administração, mas ele não explica à população que a Secretaria de Turismo representa ínfimos 0,1% do orçamento municipal. Além do baixo custo, ela também funciona como porta de entrada para investimentos federais.
Ou seja: Goiânia só tem a perder com a bela ideia de Paulo Garcia.