A população de Goiânia pode respirar aliviada. Depois de uma sessão conturbada, que começou de manhã e se prolongou até às 16 horas desta terça-feira, a Câmara Municipal adiou a votação do projeto da prefeitura que autoriza a venda de 18 áreas públicas.
Em resumo, o que o governo PT/PMDB deseja é fazer um caixa extra de R$ 400 milhões com a venda de terrenos que, a princípio, deveriam ser destinados à construção de CMEIs, postos de saúde e repartições públicas, por exemplo.
De quebra, o prefeito Paulo Garcia (PT) ainda quer saciar a gula dos empresários do ramo imobiliário, liderados por Ilézio Inácio Ferreira (da construtora Consciente).
O debate foi intenso, mas no fim das contas a oposição conseguiu aprovar o pedido de vistas do vereador Geovani Antônio (PSDB). “Isso mostra que os vereadores estão dispostos a repensar sobre o resultado catastrófico da aprovação desse projeto para a população”, afirma Elias Vaz (PSB). “A perda e dessas áreas para a construção de arranha-céus seria um crime histórico para a cidade. Precisamos defender Goiânia”.