O jornalista Carlos Alberto Santa Cruz leu a carta-testamento, em que Iris Rezende renunciou à sua pré-candidatura, e morreu de rir.
“Iris não jogou a toalha por escrúpulos ou por respeito povo goiano, mas porque não tinha votos suficientes dentro do PMDB e seria vergonhosamente derrotado por Júnior Friboi”, esclarece o jornalista.
“Escrúpulo e remorsos são sentimentos privativos dos tolos. E Iris não é tolo”, continua Santa Cruz. “Iris tentou ganhar de Friboi no grito e na mumunha. Bronco e bruto, o bilionário pagou para ver. Essa é a verdade”, afirma.
Santa Cruz também aborda as insinuações de Iris, na carta-testamento, de que o PMDB estaria sendo arrastado por Friboi para situações “pouco republicanas”. Ele acusa o velho cacique peemedebista de ter feito “uma pré campanha que foi uma fraude, pois fazia praça da ética e da moralidade, mas ao mesmo tempo tinha ao seu lado o ex-deputado José Nelto e de outro o seu afilhado e ex-diretor da Comurg, João de Paiva, enquanto às costas trazia o ex-prefeito de Trindade, Ricardo Fortunato – todos fichas sujas”.
Com Iris fora da disputa pela candidatura, segundo o articulista, o que restam no PMDB são cacos: “A sangria continuará desatada até as eleições…”, prevê Santa Cruz.