Em uma saraivada de postagens no Twitter, a jornalista Heloísa Lima – chefe do Núcleo de Imprensa da Presidência da Assembleia, um dos cargos com supersalários criados em segredo e denunciados na semana passada por O Popular – ataca jornalistas e cita desvios éticos que teriam sido cometidos por esses profissionais, que ela não identifica.
Como O Popular foi o veículo que levantou a questão dos marajás da Assembleia, tudo leva a crer que a assessora do presidente Helder Valin estaria se referindo a profissionais que lá trabalham – ela também foi repórter de O Popular, de onde saiu para trabalhar na Assembleia.
Heloísa vai mais longe e promete escrever um livro com histórias de jornalistas que “envergonhariam as prostitutas da rua de baixo”.
Veja os posts da jornalista Heloísa Lima, assessora de imprensa da Presidência da Assembleia:
@hellogyn2
Ah, as vestais da rua de cima. Suas histórias envergonhariam as prostitutas da rua de baixo.
Um dia escrevo um livro: sobre gente que trabalhava em jornal e implorava emprego fantasma em governo…
Empréstimo de carros em troca de matérias positivas, venda de noitinhas, empregos fantasmas, condenação por desvio de verba pública…
Gente que trabalhava na iniciativa privada e pagava contas com sobras de diárias de viagens internacionais pagas pelo governo