Quando um político não consegue entender a voz das ruas, qualquer subterfúgio didático ajuda no esforço para fazê-lo pegar no tranco.
Paulo Garcia (PT), por exemplo, ainda não entendeu que precisa respeitar os professores. Em outubro do ano passado, ele assinou um acordo com a categoria e se comprometeu com uma série de itens, que descumpriu um a um.
Resultado: greve, de novo.
O jeito é apelar para uma equaçãozinha simples. Vamos lá, prefeito: acordo não cumprido + direitos cortados = greve.
Mais objetivo, impossível.